Meu filho vai nascer com uma cardiopatia, e agora?

Meu filho vai nascer com uma cardiopatia, e agora?

De maneira geral, se descoberta durante a gravidez, os pais recebem a notícia de que o bebê vai nascer com uma cardiopatia congênita por volta da 23ª semana, quando o médico, por qualquer motivo que seja, pede um ecocardiograma fetal. A notícia geralmente cai como uma bomba: meu filho vai nascer com uma cardiopatia, e agora?

A primeira notícia é positiva: você não está sozinha. 1 em cada 100 bebês nascem com cardiopatia congênita. Somos muitos, e há muita informação disponível, assim como muitas maneiras de tratar e acompanhar o seu bebê.

Além disso, se você descobre sobre a cardiopatia na gestação, este é o cenário ideal, já que você terá o tempo necessário para se organizar e preparar o parto seguro, com tudo que o bebê precisa para nascer em segurança.

Foi pensando em você, que acabou de receber o diagnóstico de cardiopatia congênita para o seu bebê, que separamos 5 perguntas principais sobre o assunto. Vamos lá?

1) O que é cardiopata congênita?

A Cardiopatia Congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração. Surge nas primeiras 8 semanas de gestação, quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto anos mais tarde.

2) Toda cardiopatia congênita é grave?

Não. Todas as cardiopatias congênitas exigem acompanhamento e cuidado, mas há mais de 40 tipos de cardiopatias congênitas descritas, cada uma merece um tipo de cuidado e tratamento. Os quadros são muito diferentes entre si. E seguir o tratamento indicado é muito importante para a criança.

3) Quais os cuidados que devo tomar daqui para frente?

Siga as orientações médicas e procure se informar sobre os cuidados que você deve ter, principalmente em relação ao parto. Há tipos de cardiopatia que exigem partos acompanhados, com hospital e equipe especializados, para cuidados já ao nascer; e há outras que não. Este também é um momento importante para que você se informe sobre os procedimentos que a criança poderá precisar em um momento futuro, e qual a melhor maneira de obtê-los.

4) É melhor eu não procurar nenhuma informação sobre o assunto?

Muitas pessoas, especialmente a família, aconselham os pais a não procurarem informações sobre o assunto, para protegê-los. A intenção é boa, já que há muita informação solta, de má-qualidade, que assusta e não é construtiva. A informação será uma grande aliada para você e para seu filho, será capaz de salvar a vida dele muitas vezes, mas procure sempre informação de boa qualidade, que foque na solução, e não no problema.

5) Meu filho vai ter vida normal?

A cardiopatia congênita exige tratamento e acompanhamento por toda a vida, mas nossas crianças têm uma vida normal.

Nós nem colocamos uma pergunta sobre isso, mas sabemos que muito provavelmente você está pensando isso: não, não foi sua culpa, mãe.

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